Fique por dentro dos Indicadores Imobiliários.

 

Descubra quais são os principais Indicadores Imobiliários!


Todos nós sabemos que para fazer bons negócios é preciso entender os indicadores imobiliários e a relação entre o mercado e a sociedade.

Conhecer os indicadores do mercado imobiliário é de extrema importância, seja para quem atua no setor ou para quem investe nele. Trata-se de um mercado muito dinâmico, e estar a par desses indicadores pode fazer toda a diferença no momento de uma negociação.

Como o próprio nome diz, esses indicadores apontam caminhos que colaboram para a tomada de decisão e a adoção de estratégias. No entanto, saber interpretá-los é fundamental, para que as escolhas sejam as mais assertivas possíveis.

Neste artigo, a Rotina Imobiliária vai te mostrar o que são e quais os principais indicadores imobiliários, que contribuem para melhores tomadas de decisão!



Você sabe o que são Indicadores Imobiliários?

Os indicadores imobiliários têm informações numéricas, usadas pelo mercado para entender cenários. 

Então, os indicadores podem ser próprios ou públicos, como:

·         Taxa Selic;

·         Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M);

·         Custo Unitário Básico da Construção Civil (CUB/m²);

·         Índice Nacional de Custo da Construção (INCC);

·         Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), entre outros.


Secovi, que é o Sindicato da Habitação, faz parte das entidades que coleta dados para fazer índice imobiliário próprio. O setor de economia produz seus próprios indicadores.

Então, ele publica, mensalmente, o Índice de Custos Condominiais (ICON), a Pesquisa do Mercado Imobiliário (PMI) e a Pesquisa Mensal de Locação Residencial. De acordo com o sindicato, seus indicadores imobiliários ajudam a tomar decisões empresariais.

Então, eles permitem um olhar amplo, técnico e comparativo da nossa realidade. Esses índices servem para entender o momento do mercado imobiliário. Ajudam governo, empresas, corretores e clientes a fazerem uma análise do cenário.

 

Principais Indicadores Imobiliários


1. Índice Nacional de Custos da Construção do Mercado (INCC-M)

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) é um cálculo utilizado para mensurar o valor dos gastos com as obras de um imóvel na planta. Esse cálculo envolve os valores de materiais, equipamentos, serviços e mão de obra.

Cabe ressaltar que o INCC é o primeiro índice oficial da construção civil no país, e é calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Esse índice é importante, pois é utilizado para reajustar as parcelas dos contratos de compras de imóveis em fase de construção.

 

2. Custo Unitário Básico da Construção Civil (CUB)

O Custo Unitário Básico da Construção Civil (CUB/m²), é um indicador crucial para as empresas de construção civil, pois é por meio dele que é possível realizar o registro das incorporações imobiliárias, além de permitir verificar o custo básico dos empreendimentos.

O objetivo básico do CUB/m² é refrear o mercado de incorporação imobiliária, servindo como parâmetro na determinação dos custos dos imóveis. Mas saiba que o CUB/m² representa o custo parcial da obra e não o total, ou seja, não leva em conta os custos adicionais.

Desde a criação, em dezembro/64, através da Lei Federal 4.591, o mercado imobiliário nacional passou a contar esse indicador, que foi criado inicialmente para servir como parâmetro na determinação dos custos dos imóveis.


3. Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M)

Esse índice acompanha e indica qual é a variação dos preços praticados no mercado. O IGPM. Por meio dele, é possível saber se houve aumento (inflação) ou diminuição (deflação) em determinado período.

O IGP-M foi criado para ser utilizado no ajuste de operações, especialmente de longo prazo. É um índice que acompanha e indica qual é a variação dos preços praticados no mercado.

O mercado precisa ter um índice divulgado mensalmente para fixar contratos relativos a transações e balanços, por exemplo, por isso o IGP-M é importante.

O índice IGP-M é o mais utilizado como indexador financeiro, e na correção de alguns preços administrados, como a eletricidade.


4. Taxa Selic

taxa Selic, ou taxa básica de juros, é uma sigla que está relacionada ao Sistema Especial de Liquidação e Custódia. A Selic é a taxa de financiamento no mercado interbancário, utilizada em operações financeiras entre instituições bancárias.

No setor de construção civil, a alta ou a baixa da taxa Selic pode afetar a venda de empreendimentos em construção. Por exemplo, quando as taxas de juros estão baixas, as empresas podem tomar empréstimos para investir mais facilmente e aumentar a lucratividade do investimento. Já com o aumento nas taxas de juros tornará os empréstimos mais caros, impactando a capacidade da empresa de obter financiamento para o crescimento.


5. Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

O Banco Central (Bacen) considera o IPCA como o índice oficial para a inflação.  O objetivo do IPCA é avaliar a variação dos preços do mercado de consumo.

O IPCA também é o índice considerado como o principal parâmetro para o reajuste, por lidar com a inflação. O IPCA quando elevado prejudica a venda e locação de imóveis, além de interferir nos investimentos.


6. Indicadores do Mercado Imobiliário ABRAINC/FIPE

A ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) em parceria com a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), atua com base na coleta e análise de dados de alvarás disponibilizados pelas prefeituras e órgãos municipais.

O objetivo é acompanhar a atuação dos responsáveis pela oferta nas fases preliminares ao desenvolvimento, construção e lançamento de empreendimentos imobiliários em municípios brasileiros. O Indicador Antecedente do Mercado Imobiliário faz a atualização dos dados trimestralmente.


7. Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)   

Basicamente, o INPC é utilizado para reajustes salariais. Ele calcula a variação média de preços dos mesmos 400 produtos e nas mesmas localidades do IPCA, mas para famílias de baixa renda, que ganham entre 1 e 5 salários mínimos.

Em paralelo, quem atua no setor imobiliário precisa entender o que é o INPC, uma vez que ele interfere na precificação de imóveis e porque ele é importante para o desenvolvimento do mercado de imóveis.




Agora que você já conhece os indicadores imobiliários principais, chegamos à conclusão de que os acompanhar e acompanhar as informações dadas por instituições importantes, é essencial para que empresas tenham um bom crescimento e sobrevivam no mercado.

Para quem quer comprar imóveis, essas informações também são essenciais. Ou seja, quem está envolvido de alguma forma no setor imobiliário, não pode ficar por fora desse assunto. 

A saúde do mercado imobiliário afeta e reflete a saúde da economia como um todo. Entender como os indicadores do mercado imobiliário são usados ​​para medir o desempenho de uma economia e suas perspectivas de futuro é crucial tanto para os investidores como para as empresas do setor que desejam sobreviver no mercado.

Em outras palavras, um mercado imobiliário fraco ou forte pode ter uma influência substancial na direção da economia geral, portanto entender a cesta de indicadores é um requisito para quem deseja conhecer mais do setor.

Agora que você já conhece sobre os indicadores, veja outros conteúdos como esse nas redes sociais da Rotina Imobiliária!


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